terça-feira, 17 de agosto de 2010

Memórias (apenas) Visuais

Montagem dentro da exposição itinerante Geografias Imaginárias.

Fotografias de um mesmo lugar em épocas diferenciadas são descobertas a partir do movimento da silhueta do participante. Memórias (apenas) Visuais traz um diálogo sobre os antigos casarões e fábricas, símbolos da modernidade de uma outra época, que foram demolidos para dar lugar a uma nova arquitetura urbana, mais rápida, reta e fria.
O objetivo não é resgatar e manter o passado intocado, é mostrar como se dá a construção e mudança do espaço urbano e como ele é ocupado de formas diferenciadas de acordo com a necessidade de modernização. Essa descoberta é feita através da projeção de duas fotos sobrepostas de um mesmo lugar em épocas diferentes. Ao passar em frente à projeção, a silhueta do participante é desenhada na tela e revela a imagem que estava encoberta.
De tempos em tempos haverá a substituição das fotos, possibilitando um aumento no raio de percepção do público. Um exemplo de fotografias a serem usadas é a transformação de um casarão do início do século XX em sua nova ocupação: um estacionamento.



agradecimentos(mais que)especiais:

Rafaella Pereira de Lima
Alberto Cezar de Caravlho
Cesar Piva
Geografias Imaginárias
Fábrica do Futuro


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